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Registros do Atendimento Educacional Especializado
Prefeitura Municipal de São Paulo
DRE - Guaianases
EMEF DIAS GOMES
Profª Ana Paula Lopes Gomes

quinta-feira, 31 de julho de 2014

FAZ DE CONTA COM BONECAS MEDIANDO REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE DA CRIANÇA


  



O faz de conta é uma ótima maneira de estimular as crianças a refletirem sobre sua realidade. Traz informações valiosíssimas para o professor sobre conceitos que o aluno possui e situações que vivencia. Estimula a imaginação, a criatividade, a atenção e a concentração. Por se tratar de uma atividade lúdica e prazerosa, geralmente envolve os alunos com facilidade.

Dependendo dos objetivos planejados, o professor pode observar a brincadeira ocorrer de forma livre, ou pode participar da brincadeira realizando mediações.

Conceitos trazidos pelos teóricos Vygotsky  e Piaget sobre a mediação de aprendizagens através do contato com objetos e pessoas são confirmados na prática em experiências lúdicas de faz de conta.





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QUE DELÍCIA! 
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Quando o professor participa da atividade brincando juntamente com seus alunos, abre caminhos para
 uma parceria de aprendizagens, pois os educandos passam a ter um olhar diferenciado para seu professor, criando sentimentos de confiança e auxiliando na aquisição de novos conhecimentos.




INCLUSÃO: ESTREITANDO A DISTÂNCIA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA


 

A chegada de crianças com deficiência e transtornos globais em escolas regulares causou um grande impacto na sociedade, desestabilizando conceitos e trazendo mudanças necessárias para a aquisição de novas aprendizagens.

Sabemos que o histórico destes alunos em relação à educação é regado de:  preconceitos, portas fechadas, discriminação e tristezas. Mas estamos em uma época de transformações, caminhando para a construção de uma nova realidade.
Já passamos pela:
EXCLUSÃO - pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento não frequentavam a escola.
SEGREGAÇÃO - locais que promovem o ensino separadamente e não propiciam a convivência em sociedade.
INTEGRAÇÃO - os alunos são integrados ao  ambiente educacional regular, mas de forma separada.

E estamos em processo de mudanças para a:
INCLUSÃO - Desafio vivido atualmente. Consiste na igualdade de acesso em todos os sentidos.



Ainda existem muitas barreiras a serem quebradas para que seja alcançada a INCLUSÃO de forma plena...

Com relação a  parte estrutural, algumas escolas já estão adequadas ou em processo de adequação com o intuito de ser um ambiente acessível e acolhedor para todos. Mas o grande desafio de uma Unidade Educacional continua sendo o campo pedagógico.


Dúvidas sobre como devemos agir, que tipos de atividades devemos preparar e como avaliar os alunos público alvo da educação especial em atividades do ensino regular, continuam sendo realidade dentro das escolas, gerando insegurança, desconforto e fazendo com que muitos não acreditem de fato na possibilidade de uma  
 INCLUSÃO verdadeira.
Acredito que alguns grandes aliados na luta de uma educação para TODOS são:
  • Utilizar os momentos de formação e estudos coletivos para abordar a realidade da escola, possibilitando a troca de informações e discussões que fomentem a reflexão individual e grupal.
  • Acontecer de fato a articulação entre o professor de SAAI  e os professores do ensino regular,  tornando possível e frequente a troca de informações específicas sobre cada aluno para que juntos adequem e busquem soluções que atendam a realidade da escola através de propostas para toda a turma e atividades cotidianas inclusivas que abordem o conteúdo programático planejado.
  • Envolver a família em atividades da escola, proporcionando momentos de interação e aquisição de informações para ambos os lados, criando uma parceria em prol do desenvolvimento do aluno.
  • Planejar aulas com adequações condizentes e responsivas às características do aluno e da turma.
  • Avaliar de forma qualitativa, comparando o aluno com ele mesmo através da análise de seu desenvolvimento com relação à atividade proposta.
  • Enxergar o aluno como ser humano, percebendo suas possibilidades e dificuldades de aprendizagem.




 A educação inclusiva é realmente um grande desafio da atualidade, pois só ocorre em sua plenitude com a participação efetiva e verdadeira de TODOS.



terça-feira, 29 de julho de 2014

MEDINDO A ALTURA COM NOSSA AMIGA GIRAFA...

 
 
 
Este é um painel permanente e temático. Possibilita a condução de diversas atividades como:
 
  • Reconhecer números;
  • Utilizar o painel como referência para consulta numérica permanente;
  • Comparar tamanhos (de pessoas, objetos...);
  • Compreender conceitos de maior e menor;
  • Estimular a curiosidade e a empatia pelos números.
 
 


quinta-feira, 24 de julho de 2014

REUNIÃO DE PAIS - 24/07/2014

A data de hoje  foi reservada para a Reunião com pais e/ou responsáveis dos alunos.


Organizei a reunião com os seguintes objetivos:
  • Proporcionar momentos de união e troca entre pais, responsáveis e professora.
  • Estimular a reflexão  e consequentemente possíveis mudanças positivas através de vídeos que retratam famílias de crianças com deficiência através de um relato sobre a realidade vivenciada e uma experiência prática que visa a autonomia da criança.
  • Propiciar um ambiente agradável com um carinhoso café produzido por mim para que pudéssemos confraternizar enquanto conversávamos sobre o desenvolvimento de cada criança.



 Como acolhimento, os pais assistiram ao vídeo do Congresso das Apaes - 2007 com o depoimento de Antônia, mãe de Lucas de 11 anos que teve paralisia cerebral. Ela escreveu um livro sobre sua realidade e a de seu filho e hoje mantêm o site http://www.maeespecial.com.br/familia.html


 Confira o vídeo:





Tive o prazer de apresentar oficialmente este blog para que o mesmo comece a atingir alguns dos objetivos que me impulsionaram a criá-lo: 
  • Expor aos familiares as atividades que ocorrem na SAAI, bem como seus respectivos objetivos, estreitando assim relações entre a família e a escola.
  • Valorizar as produções dos alunos através da divulgação das atividades via internet, para que qualquer pessoa, em qualquer local, possa visualizar e postar comentários.









  


 Para valorizar produções realizadas pelos alunos, conduzi a reunião vestida com uma camiseta com pinturas realizadas pelos alunos.
Os pais adoraram!


 


Antes da confraternização e das conversas pontuais com cada responsável, apresentei o vídeo abaixo que retrata o estímulo à autonomia de uma mãe ao seu filho cego.
O vídeo chamou muito a atenção de todos que estavam na reunião despertando diversos sentimentos. Alguns pais relataram que os vídeos expostos trouxeram reflexões e que pretendem analisar as próprias atitudes e as da família para que criem situações de estímulos da autonomia, contribuindo assim com novos avanços da criança.




Quero agradecer de coração a todos que estiveram presente na reunião. Esta parceria que firmamos é extremamente importante e resulta em grandes avanços de nossas crianças!

terça-feira, 22 de julho de 2014

CHEGANDO NA ESCOLA...


A chegada de  uma criança com laudo médico indicando algum tipo de deficiência ou transtorno global, geralmente causa um certo "receio" em todos os profissionais que trabalham na escola, afinal toda novidade causa certa expectativa e ansiedade.


 
 
 




Cada ser humano é único e possui características próprias. Portanto, não devemos "taxar" os alunos da Educação Especial apenas por suas deficiências e/ou transtornos. 
 
Como exemplo citarei alunos com Síndrome de Down. Por mais características em comum que pessoas com esta patologia possuem, cada uma tem uma personalidade única, teve experiências diferentes ao longo de sua vida, possui gostos, preferências e dificuldades próprias como qualquer outra pessoa.
 
 
 
 
 


Geralmente as crianças nas condições citadas acima são superprotegidas pelos familiares e pouco acostumadas com o convívio social, inclusive com pessoas de sua idade, e dificilmente ficam longe do olhar dos pais.
Quando adentram no contexto escolar, precisam ser bem recebidas para que possam acostumar-se brevemente com este novo ambiente, tornando-se autônomas e seguras para conviver em sociedade.
Para auxiliar nesta habituação, é de suma importância que o aluno conheça toda a escola para que crie sentimentos de segurança e conheça a rotina do ambiente educacional fazendo com que sinta-se pertencente à este novo local.


É interessante que a escola converse com os colegas da turma deste aluno para que o recebam com carinho, compreendam suas limitações, auxiliem na superação de barreiras e reflitam sobre as diferenças.




 
 
 
A questão pedagógica segue a mesma linha que utilizamos com os demais alunos: sondagens para verificar de que ponto devemos partir, atividades em grupos para que cada um possa contribuir com suas qualidades, atividades a partir do "mundo" do aluno, utilizar critérios de avaliação condizentes com a capacidade do aluno,  utilizar diferentes recursos tecnológicos à favor da aula, utilizar a parceria com o professor do AEE como facilitador, entre outros.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Professora Eliane - SAAI do CEU Navegantes

Vamos prestigiar a Professora Eliane por ser um grande exemplo de sucesso!




Como podemos adaptar nossas escolas aos alunos com diferentes tipos de deficiência? Confira o dia a dia da professora Eliane Correa, do CEU Navegantes, em São Paulo, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado da escola. Sua história nos ajuda a entender as principais dificuldades das pessoas com deficiência e a estrutura das escolas brasileiras para a inclusão.

sábado, 19 de julho de 2014

A ESCRITA PARA QUÊ?


A escrita é uma forma de comunicarmos com o mundo registrando as nossas ideias e pensamentos.  É uma das formas de transportar o conhecimento através do tempo.

Deve ser ensinada e estimulada através de suas diversas funções sociais.


Benefícios da Escrita segundo Jorge Elói


Expressar sentimentos – Inibir sentimentos tem efeitos negativos diretos na saúde não apenas psicológica, mas também física. A escrita pode ser um veículo de expressar esses sentimentos e garantir uma saúde mental saudável, visto que muitas vezes é para o sujeito expressa-los verbalmente.

Organização – Escrever os nossos pensamentos, organizar o discurso escrito, auxilia também a organizar o nosso discurso interno. Descrever por palavras os nossos pensamentos, promove o discernimento e a clareza de pensamento. Pois a forma como escrevemos é reflexo de como somos e como estamos.

Projeção – Escrever sem ter um tema definido pode ser considerado uma forma de projeção, já que o individuo vai trazer para o papel de forma inconsciente o seu mundo interno. A forma como escreve, o que escreve, as palavras que utiliza, tudo isso são fatores que vão refletir o seu mundo interno.

Estimulação Cognitiva – A escrita é uma competência cognitiva complexa que envolve números processos mais elementares, como a atenção, percepção, motricidade, memória, codificação e decodificação de símbolos, desta forma ao escrevermos estamos consequentemente a promover todos esses processos mais elementares.

Metacognição – A escrita pode contribuir para a metacognição, quando associada a pensamentos e emoções do próprio sujeito, já que dá ao sujeito a oportunidade de se “ver em perspectiva”, isto é, o sujeito ao ler coisas que escreveu no passado, dá-lhe a possibilidade de distanciar-se, percebendo o que estava a sentir ou a pensar sobre determinado acontecimento em determinada altura.

Autoconhecimento – Ao escrever sobre nós estamos indiretamente a conhecermo-nos melhor, e a promover o nosso autoconhecimento. Pois é possível escrever sobre coisas tão íntimas, que nunca foi, nem nunca será alguma vez verbalizada, é como um reconhecimento e até mesmo integração dos “segredos” mais íntimos.



ATIVIDADES PARTINDO DE ASSUNTOS DE INTERESSE DOS ALUNOS

As aprendizagens ocorrem com mais facilidade se partirem de assuntos de interesse dos alunos.


O aluno em questão gosta muito de futebol.  Sabe dizer nome de jogadores, estádios, quem irá jogar, o resultado do jogo...
Partindo desta informação, organizei atividades que colaboram com o desenvolvimento da atenção e da concentração.

A partir do tema "futebol" realizamos pesquisas na internet e estabelecemos associações para o reconhecimento das cores.



O aluno sentiu-se estimulado com os resultados de seus trabalhos produzidos durante os atendimentos, desenvolvendo assim a sua autoestima.

DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA - GRANDE DESAFIO!

Um dos maiores desafios dentro de uma Unidade Educacional é o trabalho com crianças que possuem laudo indicando uma deficiência múltipla.

Muitos professores do Ensino Regular demonstram certa insegurança e até mesmo medo por não saber como ensinar seus alunos.

O Atendimento Educacional Especializado que ocorre na SAAI tem como um dos objetivos sondar o aluno e descobrir meios para a adaptação de materiais que facilitem o aprendizado no Ensino Regular, bem como atividades pedagógicas possíveis de serem trabalhadas no contexto escolar.

O exemplo  aqui citado através das fotos expostas, demonstra uma simples adaptação em um pincel com uma bolinha de isopor. Tal adaptação possibilitou que o aluno conseguisse segurar o pincel e realizasse pinturas com o auxílio do professor.
Antes da pintura,  o aluno foi estimulado através de músicas, vídeos e imagens sobre o mesmo tema da pintura - o coelho. 



 






"Cuerdas"

 (Cordas em português) é um curta espanhol que ganhou o Prémio Goya 2014 na categoria de "melhor curta-metragem de animação".
O filme foi inspirado nos filhos do seu criador, Pedro Solís, que tem uma filha muito ligada ao irmão com paralisia cerebral.
Uma história comovente e encantadora que fala de valores e sonhos, cativando o espectador do primeiro ao último minuto.


Este vídeo é maravilhoso, pois retrata que mesmo sem conhecimentos científicos, a ação movida pelo amor é a maior riqueza que podemos transmitir!

ATIVIDADES LÚDICAS COMO MEDIADORAS DA APRENDIZAGEM.


Muitos autores defendem as atividades lúdicas como um meio essencial e eficiente na aquisição de novas aprendizagens. 




 


"Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade." (Vygotsky)




Celso Antunes (2003) cita o seguinte sobre o jogo:
“O jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real”.
De acordo com Celso Antunes, pode-se afirmar que a ludicidade do jogo proporciona momentos mágicos e únicos na vida de um indivíduo, pois no mesmo instante que diverte, ensina e desenvolve o raciocínio e a criatividade além de obter responsabilidade diante da situação colocada a ele.





É através da brincadeira que as crianças conseguem refletir sobre sua realidade, portanto segundo Gilda Rizzo (2001)

“… A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual.” (p.40).





O jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alunos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordinária importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu (TEZANI, 2004).



O jogo é a mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. A importância da inserção e utilização dos brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é uma realidade que se impõe ao professor. Brinquedos não devem ser explorados só para lazer, mas também como elementos bastantes enriquecedores para promover a aprendizagem. Através dos jogos e brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem, melhorando o seu relacionamento com o mundo. Os professores precisam estar cientes de que a brincadeira é necessária e que traz enormes contribuições para o desenvolvimento da habilidade de aprender e pensar. (CAMPOS)


Dentro de um ambiente escolar até mesmo as brincadeiras devem ser planejadas e possuir diferentes objetivos que contribuam para que o aluno conquiste avanços pedagógicos e sociais.

A brincadeira é uma ferramenta que deve ser utilizada e valorizada no meio escolar. Portanto é preciso aproveitar o interesse dos alunos pelas brincadeiras e utilizá-las como fortes aliadas na obtenção de novas aprendizagens!

TEXTURAS COM BEXIGAS

A bexiga preenchida com diferentes materiais pode ser utilizada para estimular diversas sensações táteis,
pode ser passada pelo corpo do aluno, apertar com a mão, comparar pesos, entre outros.

Utilizei os seguintes materiais: arroz, feijão e aveia. Pretendo produzir outras com materiais diferentes. É só utilizar a criatividade!

Dica: É importante utilizar uma bexiga de boa qualidade para que este objeto tenha uma duração prolongada.






quarta-feira, 16 de julho de 2014

ALINHAVOS





Esta atividade possibilita desenvolver a coordenação motora fina, coordenação viso-motora e esquema corporal. Estimula a orientação espacial, a lateralidade  e melhora o tônus muscular.

 

 

 

 

Pode-se utilizar o alinhavo para desenvolver diversos conhecimentos como as formas geométricas, números, letras, animais, meios de transporte, entre outros.

 

SOPRA BOLINHAS

Atividade lúdica que as crianças adoram!!!





 


 

VÍDEO COM O PASSO-A-PASSO
PROFESSOR SASSÁ







O FANTOCHE COMO MEDIADOR DE APRENDIZAGENS


As atividades com fantoches são riquíssimas, pois proporcionam às crianças experiências e vivências que as levam a um mundo de sonhos e fantasias.
Desenvolvem a criatividade, a socialização e a interação, fazendo com que apropriem-se de conhecimentos que proporcionam mais segurança e confiança, além de elevar a autoestima e o desenvolvimento intelectual.








 Através do teatro de fantoches os alunos criam personagens e "transportam" seus próprios sentimentos para a brincadeira ajudando a reorganizar pensamentos e refletir sobre sua própria vida.