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Registros do Atendimento Educacional Especializado
Prefeitura Municipal de São Paulo
DRE - Guaianases
EMEF DIAS GOMES
Profª Ana Paula Lopes Gomes

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Leitura inclusiva na sala comum - livro em braile com cores fortes e vibrantes



 A turma do primeiro ano realizou uma atividade mediada pela professora Karina de arte com base na leitura de livros infantis.

Para que todos tivessem acesso à atividade, foi disponibilizado para a aluna com baixa visão associada à deficiência múltipla, um livro com escrita em português e braile, textura representando as figuras e cores fortes e vibrantes.



Durante a aula alguns colegas mostraram seus livros uns para os outros, inclusive para a aluna aqui citada.


Aula de Geografia - 9º ano - Representações gráficas

Um dos maiores questionamentos que temos é:

COMO INCLUIR ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NAS AULAS DE ENSINO COMUM?

Parece uma pergunta difícil de ser respondida, até porque, dentre as especificidades da deficiência intelectual, temos uma infinidade de pessoas, cada qual com seu jeito, suas vivências, características pessoais, entre outros, afinal, é importante ressaltar que independente de possuir uma deficiência, estamos falando de PESSOAS tão complexas como qualquer outra.

Na aula aqui relatada há um exemplo de inclusão, na qual o professor ministrou a mesma aula para todos os alunos do 9º ano, inclusive para as alunas com deficiência intelectual.  

Para possibilitar a compreensão do conteúdo por todos os alunos, o professor Anderson utilizou agrupamentos como estratégia de ensino e  livro didático e  tablet como recursos pedagógicos.


O texto falava sobre dois tipos de representações gráficas. A feita por radar e a feita por satélite.

Após a leitura do texto, cada grupo analisou as imagens da região da escola feitas por satélite através do site "google maps"








As meninas com deficiência intelectual tiveram a oportunidade de conhecer os mesmos conceitos que a sua turma de 9º ano. 
Identificaram que a imagem do tablet foi captada pelo mesmo sistema da indicada pelo livro como feita por satélite.


Porque esta foi uma aula inclusiva?
Alguns pontos:

1 - O professor abordou o mesmo assunto com todos os alunos da turma.
2 - Foi além da tradicional aula em que, geralmente, o professor passa um texto e os alunos respondem as perguntas unicamente de maneira escrita. Utilizou diferentes recursos que enriqueceram sua aula possibilitando uma melhor compreensão do conteúdo por todos. 
3 - Teve a oportunidade de avaliar os alunos com base em suas possibilidades.
4 - Possibilitou a troca em grupo.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Utilização de recursos em sala regular

Um dos maiores objetivos do (AEE) Atendimento Educacional Especializado é possibilitar o uso de diferentes recursos para contribuir com a inclusão de educandos com deficiência.

Nas fotos a seguir, a aluna utiliza um teclado com colmeia para registrar atividades. Este teclado é indicado para dificuldades de precisão dos movimentos durante a utilização de um teclado comum.
Auxilia muito quando os educandos possuem dificuldades de copiar, de forma escrita, toda a matéria da lousa. 
A utilização do notebook em sala regular também pode proporcionar ao professor a possibilidade de trazer conteúdos digitais para enriquecer a aula, além de possibilitar a participação de seu educando com deficiência.




domingo, 16 de outubro de 2016

Escrita na lousa do professor



Alunos com deficiência intelectual que frequentam os anos finais do ensino fundamental e estão em processo de alfabetização, geralmente passaram toda a vida escolar em contato com a escrita em cadernos comuns com lápis e borracha.
Por isto muitas vezes apresentam certa repulsa com este tipo de material.

Uma estratégia que pode ser utilizada para aguçar o interesse pela escrita é o uso de outros recursos como a lousa do professor.

Neste caso aqui registrado a aluna que escolheu as palavras que gostaria de escrever. Dentre elas estão nomes de pessoas da escola, comida e animais.




Utilizando o interesse restrito de autista para o planejamento das atividades

Uma das características que pessoas com autismo podem apresentar é o interesse por assuntos restritos, como aviões, dinossauros, números, contos, entre outros.
A escola pode utilizar estes assuntos aos quais os alunos já se interessam para que eles possam adquirir novas aprendizagens escolares e sociais.

Este link do site Clube Materno traz algumas considerações sobre o assunto. http://clubematerno.net/2015/12/01/o-autismo-e-o-interesse-restrito/


As fotos a seguir, retratam um aluno que gosta muito de animais manuseando um material que foi construído pensando na sua aprendizagem, composto por um macaco com a boca aberta e por bananas que possuem a marcação das letras do alfabeto.
Futuramente as bananas podem ser marcadas com numerais, palavras, entre outros.

Este material, assim como outros produzidos na SAAI, podem ser utilizados tanto no Atendimento Educacional Especializado, como no ensino comum.












terça-feira, 11 de outubro de 2016

Curso - INTERFACES DA VIDA ESCOLAR COM A SAÚDE MENTAL – APONTAMENTOS SOBRE A PRÁTICA EDUCACIONAL

Curso realizado em junho/julho pela equipe do NAAPA (Núcleo de Apoio e Acompahamento para Aprendizagem)

Justificativa: Pretende-se oferecer formação aos(às) educadores(às), tendo como foco a discussão dos diagnósticos em saúde mental, dos aspectos da aprendizagem e do comportamento, a partir de estudos científicos referentes a esses três campos, sempre refletindo sobre a vida diária escolar. O conteúdo deverá articular-se ao programa mais educação

Objetivos: 
* Promover a formação continuada dos supervisores, diretores, coordenadores pedagógicos e professores de educação infantil e fundamental i e do ensino fundamental ii e médio, de modo a fortalecer a sua atuação docente para a promoção de processos ensino-aprendizagem que permitam o desenvolvimento de todos(as) os(as) educandos(as), consideradas suas especificidades, seus diferentes estilos cognitivos, seus ritmos, bem como seus contextos de vida. 

* Refletir sobre a instituição escolar na atualidade e a produção das doenças do não aprender. 

* Ampliar a compreensão de fundamentos e conceitos relacionados à saúde e à saúde mental, em sua interface com a educação. * apresentar aspectos históricos da política de saúde no brasil, em especial da atenção básica em saúde, de modo a potencializar a identificação da escola como instituição referida à promoção de saúde, como parte da rede de proteção social de crianças e adolescentes. 

* Apresentar elementos históricos a respeito do sofrimento psíquico, principalmente em crianças e adolescentes, discutir os conceitos atuais relativos a transtornos mentais, bem como as formas de atenção estabelecidas na atual política de saúde mental; assim, espera-se, tanto problematizar os diagnósticos de transtorno mental na infância e adolescência, quanto oferecer possibilidades para o trabalho educacional e pedagógico junto a essa população.


* Promover a discussão sobre transtornos da aprendizagem e do comportamento, considerando os conceitos de normalidade, ajustamento e desenvolvimento humano, de modo a incentivar a criação de contextos escolares e situações de aprendizagem que se organizem a partir do respeito às diferenças humanas, inclusive, utilizando-as como elemento enriquecedor do processo educacional e pedagógico.
Diário Oficial da Cidade















Sugestões de leitura




Mapeamento da Rede de Proteção