A chegada de uma criança com laudo médico indicando algum tipo de deficiência ou transtorno global, geralmente causa um certo "receio" em todos os profissionais que trabalham na escola, afinal toda novidade causa certa expectativa e ansiedade.
Cada ser humano é único e possui características próprias. Portanto, não devemos "taxar" os alunos da Educação Especial apenas por suas deficiências e/ou transtornos.
Como exemplo citarei alunos com Síndrome de Down. Por mais características em comum que pessoas com esta patologia possuem, cada uma tem uma personalidade única, teve experiências diferentes ao longo de sua vida, possui gostos, preferências e dificuldades próprias como qualquer outra pessoa.
Geralmente as crianças nas condições citadas acima são superprotegidas pelos familiares e pouco acostumadas com o convívio social, inclusive com pessoas de sua idade, e dificilmente ficam longe do olhar dos pais.
Quando adentram no contexto escolar, precisam ser bem recebidas para que possam acostumar-se brevemente com este novo ambiente, tornando-se autônomas e seguras para conviver em sociedade.
Para auxiliar nesta habituação, é de suma importância que o aluno conheça toda a escola para que crie sentimentos de segurança e conheça a rotina do ambiente educacional fazendo com que sinta-se pertencente à este novo local.
É interessante que a escola converse com os colegas da turma deste aluno para que o recebam com carinho, compreendam suas limitações, auxiliem na superação de barreiras e reflitam sobre as diferenças.
A questão pedagógica segue a mesma linha que utilizamos com os demais alunos: sondagens para verificar de que ponto devemos partir, atividades em grupos para que cada um possa contribuir com suas qualidades, atividades a partir do "mundo" do aluno, utilizar critérios de avaliação condizentes com a capacidade do aluno, utilizar diferentes recursos tecnológicos à favor da aula, utilizar a parceria com o professor do AEE como facilitador, entre outros.
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